Uma lista das coisas que eu mais gostei esse ano:
Joan Didion (especificamente The White Album, Slouching Towards Bethlehem, e os primeiros capítulos de Play It as It Lays):
“What else is there to tell? I am bad at interviewing people. I avoid situations in which I have to talk to anyone’s press agent. (This precludes doing pieces on most actors, a bonus in itself.) I do not like to make telephone calls, and would not like to count the mornings I have sat on some Best Western motel bed somewhere and tried to force myself to put through the call to the assistant district attorney. My only advantage as a reporter is that I am so physically small, so temperamentally unobtrusive, and so neurotically inarticulate that people tend to forget that my presence runs counter to their best interests. And it always does. That is one last thing to remember: writers are always selling somebody out.” (Slouching Towards Bethlehem, prefácio)
Essa fancam da Juliette Binoche ao som de um funk brasileiro
O livro Reconhecimento de Padrões do William Gibson que eu li há alguns anos atrás mas que por algum motivo eu penso de duas em duas semanas.
A filmografia da diretora e atriz canadense Sarah Polley (Away From Her (2006), baseado em um conto da Alice Munro; Take This Waltz (2011), um dos melhores filmes que eu vi esse ano e um dos melhores usos de música já vi em filmes; o incrível documentário Stories We Tell (2012) e a adaptação dela de Women Talking (2022), da Miriam Toews). Além disso, o fantástico livro de ensaios Run Towards the Danger, incrivelmente reflexivo e escrito depois de um EXTINTOR DE INCÊNDIO ter caído na cabeça dela.
O álbum An Overview on Phenomenal Nature da Cassandra Jenkins. Foi o meu álbum favorito do ano passado e desse ano também. Essa provavelmente é a minha preferida:
O trecho “What is it exactly we are looking at here” fora de contexto (com o sotaque americano questionável da Carey Mulligan) do trailer de She Said, o filme retratando a investigação do New York Times sobre o Harvey Weinstein.
O jogo Kentucky Route Zero, disponível na Netflix e no Xbox Game Pass.
O filme Spotlight, de 2015, que eu vi SETE vezes esse ano.
O filme The Fabelmans (2022)! Melhor filme do ano!
A trilha sonora do filme The Hours, composta pelo Phillip Glass.
Esse remix:
Os três primeiros capítulos que eu li até agora de The Books of Jacob, da Olga Tokarczuk.
O livro To The Lighthouse, da Virginia Woolf.
O jogo Potion Craft: Alchemist Simulator que está disponível no Xbox Game Pass.
Esse tweet:
Essa receita de brownies da Bon Apetit, mas a versão na qual eles substituem sal por molho shoyo.
A filmografia do diretor e ator Todd Field. Três filmes, todos extremamente CINEMA: In The Bedroom (2001), Little Children (2006) e TÁR (2022).
O panetone com sorvete e doce de leite do café UM BRUNCH em São José do Rio Preto.
A conta do Twitter @soapyhadid.
Stars at Noon (2022) da Claire Denis. O filme, a trilha sonora, a cena, a música:
Os 4 Lps que eu comprei em uma viagem para o Chile esse ano: Blue da Joni Micthell, The Freewheelin’ Bob Dylan do Bob Dylan, Greatests Hits do Fleetwood Mac e Front Seat Row to Earth da Weyes Blood.
A peça Waiting for Godot, do Samuel Beckett.
Essa cena do já mencionado TÁR:
A atuação da atriz Meghann Fahy na segunda temporada de The White Lotus da HBO.
O cover de That’s Amore pela atriz Beatrice Grannò na segunda temporada de The White Lotus da HBO.
O último episódio da segunda temporada de The White Lotus da HBO.
Esse TikTok:
O podcast This Had Oscar Buzz.
O discurso da autora Marianne Williamson na corrida pela indicação Democrata nas eleições estadounidenses de 2020 ao som do tema da Laura Palmer de Twin Peaks:
O filme The Family Stone (2006), mas mais especificamente a cena do bar na qual a Sarah Jessica Parker fala “I’m gonna buy you boys some beer!”:
Essa compilação de risadas da Vice-Presidente dos Estados Unidos Kamala Harris:
Adicionalmente, Big Sister General:
A filmografia parcial do Whit Stillman (ainda me falta Barcelona). Metropolitan (1990), The Last Days of Disco (1998), Damsels in Distress (2011) e Love and Friendship (2016). Apenas um gay de direita poderia ser o filho espiritual da Jane Austen.
Esse TikTok:
E por fim, essa resenha em um livro póstumo da Joan Didion, Let Me Tell You What I Mean (excelente título):
Feliz 2023!